Sócrates com o capital na <em>Autoeuropa</em>
Das declarações de José Sócrates, dia 18, na apresentação do novo director-geral da Autoeuropa, a célula do PCP na empresa destaca que «o Governo estará sempre na primeira linha para ajudar e dar apoio à Volkswagen», afirmando que o primeiro-ministro se apresentou ali «como fiel intérprete dos interesses do capital».
Numa nota emitida após a reunião da célula, no passado sábado, os comunistas da Autoeuropa registam «a forma pomposa» da cerimónia, onde o Governo se fez representar pelo primeiro-ministro e pelo ministro da Economia. As declarações de José Sócrates «não deixam de ser sintomáticas», considera o PCP, trazendo à liça o presidente do grupo Volkswagen , que afirmou, em Dezembro, que 2006 foi para a companhia um ano com recorde de vendas e de lucros. «Estes resultados foram conseguidos à custa do esforço dos trabalhadores, por vezes retirando direitos, aumentando horários de trabalho e reduzindo salários», frisam os comunistas da Autoeuropa, criticando o chefe do Governo por não ter «nem uma palavra para os trabalhadores».
Para estes, acusa a célula, «Sócrates tem outro tipo de ajudas», como «a desregulamentação das leis laborais e a chamada flexi-segurança, que pretende liberalizar os despedimentos, e a intensificação da precariedade e do agravamento das injustiças e desigualdades sociais».
Na reunião da célula foi aprovado o plano de trabalho para 2007 e foram responsabilizados por diversas tarefas mais dez camaradas, além dos que constituem o secretariado, «com o objectivo de reforçar o trabalho do Partido no conjunto da célula e nos órgãos unitários, para que tenhamos uma CT consentânea com a defesa dos trabalhadores».
«A defesa dos interesses dos trabalhadores só é possível com a intensificação da luta de massas», reafirmou a célula, que decidiu levar a cabo «iniciativas de mobilização dos trabalhadores da Autoeuropa».
Numa nota emitida após a reunião da célula, no passado sábado, os comunistas da Autoeuropa registam «a forma pomposa» da cerimónia, onde o Governo se fez representar pelo primeiro-ministro e pelo ministro da Economia. As declarações de José Sócrates «não deixam de ser sintomáticas», considera o PCP, trazendo à liça o presidente do grupo Volkswagen , que afirmou, em Dezembro, que 2006 foi para a companhia um ano com recorde de vendas e de lucros. «Estes resultados foram conseguidos à custa do esforço dos trabalhadores, por vezes retirando direitos, aumentando horários de trabalho e reduzindo salários», frisam os comunistas da Autoeuropa, criticando o chefe do Governo por não ter «nem uma palavra para os trabalhadores».
Para estes, acusa a célula, «Sócrates tem outro tipo de ajudas», como «a desregulamentação das leis laborais e a chamada flexi-segurança, que pretende liberalizar os despedimentos, e a intensificação da precariedade e do agravamento das injustiças e desigualdades sociais».
Na reunião da célula foi aprovado o plano de trabalho para 2007 e foram responsabilizados por diversas tarefas mais dez camaradas, além dos que constituem o secretariado, «com o objectivo de reforçar o trabalho do Partido no conjunto da célula e nos órgãos unitários, para que tenhamos uma CT consentânea com a defesa dos trabalhadores».
«A defesa dos interesses dos trabalhadores só é possível com a intensificação da luta de massas», reafirmou a célula, que decidiu levar a cabo «iniciativas de mobilização dos trabalhadores da Autoeuropa».